9/4/12

POEMA-AGASALLO DO POETA RAMIRO TORRES

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Para o Calros Solla,

esta retrónica vidente.

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Cosmogonia das palavras cheias

Da sua cor única, nascem astros

Na contraluz do olvido fragrante,

Desmembrando as térmites que

Ocupam o frio interior do cérebro

A exudar canções de sombra em

Televisores inertes, como silentes

Arquitecturas evacuando sonhos.

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Chaves de uma ciência obscura,

Anterior a qualquer servidume, a

Lançar-nos para uma lua perfeita

Respirando no florir da casa em

Osmose com a imaginação dos

Seres que palpitam na imensidade,

Semeamos árvores no centro dos

Olhos, afloram palavras grávidas na

Língua enigmática destas aves brancas,

Loairas de tempo ardendo no manancial

Arcaico que sobe nas artérias da beleza.

Abril de 2012.


7/4/12

ABERTO POR VACACIÓNS

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Artigo no Faro de Vigo (6-4-2012):
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Artigo no Faro de Vigo (5-4-2012):
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